domingo, 14 de abril de 2013

04- KÁTIA - O dia seguinte à minha primeira experiência com meu marido e meus dois ex-namorados




O dia seguinte à minha primeira vez com meu marido e meus dois ex-namorados foi um dia estranho para mim, não sabia se tudo havia de fato acontecido ou se apenas havia sonhado com tudo aquilo, mas meu corpo cansado e as constantes contrações que sentia na vagina e no ânus traziam-me à mente e à realidade tudo o que tínhamos vivido no dia anterior.
Recordando-me de tudo o que havia ocorrido e a maneira como fui primeiramente abordada e posteriormente convencida a participar de algo inusitado para mim, percebi o quanto eu havia sido inocente na situação, quase como se fosse uma presa fácil a ser devorada por aqueles três “predadores”que viam em cada parte do meu corpo o ideal de satisfação pelo qual haviam esperado tanto tempo. Sentia-me como se fosse a própria “chapeuzinho vermelho”, com a diferença de que na minha casa haviam três lobos vorazes à espreita, a fim de literalmente me “comerem viva”.
Lembro-me da fisionomia deles e também da minha depois que deitamos no chão da sala, extasiados pelo prazer que todos havíamos sentido. O receio, a expectativa e a insegurança em pouco tempo se transformaram na mais maravilhosa experiência de nossas vidas. Ali, naqueles breves instantes, não apenas nos desnudamos e nos possuímos, mas abrimos um leque de opções que poderia satisfazer nossos desejos mais secretos e por mais que perscrutássemos o nosso interior não poderíamos imaginar o que viria e como seriam nossas vidas a partir dali.
Muitos questionamentos permeavam minha mente: Como iríamos nos encarar no dia a dia? Como o Mauricio e o Pedro conseguiriam olhar para a Paulinha e a Melissa? Como eu poderia olhar para a Paulinha, a quem considero minha melhor amiga? Com certeza nenhum de nós saberia dar essas respostas naquele momento.
Até conversarmos no final da tarde eu também não sabia qual seria a reação do Marcelo depois de me ver transando com seus melhores amigos. Talvez no íntimo ficasse se perguntando se havia tomado a decisão certa e se a partir de agora o nosso relacionamento ficaria abalado ou se o amor e a confiança que tínhamos até então continuaria crescendo. Ele nunca comentou comigo em detalhes o que sentira, mas sei que esses pensamentos devem ter povoado a sua mente, assim como ocorrera na minha.
Para eles, talvez tenha sido o sabor de uma conquista há tanto esperada, afinal, por mais que tentassem – Mauricio e Pedro, eu nunca havia dado nenhuma oportunidade para que eles, com exceção do Marcelo após o nosso casamento, me tivessem em seus braços e me possuíssem como desejavam; com certeza o desejo armazenado no íntimo durante um longo período encontrou, naquela tarde de sábado, a oportunidade de extravasar, naquelas poucas, mas maravilhosas horas em que passamos juntos, os sentimentos e desejos mais secretos que carregavam e que haviam ficado escondidos em algum lugar no passado para nunca mais serem revirados.
Para mim, no entanto, foi algo inesquecível, porque o que até então era considerado improvável, havia de fato acontecido. Era real e eu não podia fazer de conta que não havia vivenciado aquela experiência. A educação formal que recebera em casa havia me preparado para satisfazer o homem com quem eu haveria de casar e, segundo aprendi, apenas a ele devia expor toda a minha intimidade, confessar meus desejos mais secretos, as minhas incertezas em relação à maneira como deveria me comportar no momento em que estivéssemos a sós em nossa cama, mas não havia sido educada e preparada para a inusitada situação que acabara de viver.
Enquanto recordava os momentos em que estive entregue, totalmente submissa aos desejos dos três, imediatamente meu corpo respondia. Sentia minha vagina inchar e umedecer. Fechava os olhos e podia senti-los em mim como se tudo estivesse ocorrendo novamente.
Após descansarmos à tarde, eu e o Marcelo aproveitamos para conversar um pouco sobre tudo o que havia acontecido. Não poderíamos aguardar por outra ocasião, devíamos falar enquanto as cenas e sentimentos ainda estavam frescos em nossas mentes.
Perguntei o que o havia levado a me oferecer daquela maneira aos nossos amigos? Se não tinha receio de que eu me sentisse ofendida e pudéssemos discutir por isso?
Primeiro ele segurou meu rosto com as duas mãos e nos beijamos apaixonadamente, depois deitou minha cabeça em seu colo e acariciando meus cabelos disse que me achava a mulher mais maravilhosa do mundo, que em lugar algum poderia encontrar alguém como eu, que o completasse em todos os sentidos. Disse que apesar de nos amarmos e de nos sentirmos satisfeitos na cama ele acreditava que eu merecia muito mais e que apenas ele não poderia me proporcionar momentos como os vividos no dia anterior. Falou que se sentiu o homem mais feliz do mundo naquele momento e que ver a minha excitação e o quanto eu havia me sentido plena e realizada aumentou ainda mais o orgulho que sentia por ter-me ao seu lado.
Senti-me a mulher mais feliz do mundo ao ouvir aquela demonstração de amor. Senti que sua motivação não fora a de me expor com vulgaridade, mas fazer com que me sentisse uma mulher ainda mais amada e desejada.
Nesse momento minhas dúvidas e incertezas desapareceram. Em momento algum ele sequer mencionou a possibilidade de transar com as esposas de nossos amigos, fui eu que precisei entrar no assunto e perguntar se ele não sentia atração pela Paula e pela Melissa, e apenas diante de minha pergunta foi que ele respondeu que sim, que muitas vezes havia fantasiado transarmos todos juntos, mas que isso não havia pesado em sua decisão e que não acreditava que isso um dia se realizasse.
Daquele instante em diante me preparei para proporcionar-lhe o mesmo prazer que havia me proporcionado e decidi que se o Mauricio não conseguisse convencer a Paula a participar eu mesma o faria, para satisfazer os desejos de meu marido. Apesar de não ter ideia da reação que ela teria sabia que poderíamos ter uma conversa tranquila, pois o fato de nos considerarmos as melhores amigas desde a infância fez com que sempre fossemos confidentes.
Agora era esperar para ver. Aconcheguei-me nos braços do meu amor e voltei a adormecer, aliviada pela conversa que tivemos e por saber que nosso amor era capaz de transpor as barreiras do preconceito para nos tornarmos ainda mais felizes do que havíamos sido até então.

Um comentário:

  1. Delicia amiga..Muito bom ler e é claro poder compartilhar esses momentos tão bom com os seus seguidores e amigos..Beijuuss minha delicinha....Obrigada por ser tão especial para mim♥

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